segunda-feira, 5 de julho de 2010

EDUCANDO PARA A DIVERSIDADE

A partir da aprovação da Lei 10639/2003, devido à pressão dos movimentos sociais, observa-se mesmo que a passos lentos um tratamento mais significativo em relação às questões da Educação Indígena e Cultura Afro-brasileira e Africana. Ainda considerando o campo da diversidade as temáticas: Gênero, Diversidade Sexual e Educação do Campo também estão recebendo um tratamento especial por parte do Departamento de Diversidade da SEED.
A escola como espaço de contradição e diversidade torna-se um local privilegiado para discussão e estudo das temáticas citadas acima, pois neste ambiente temos: o magro e o gordo; o alto e o baixo, o com óculos e o sem óculos, o menino e a menina; o heterossexual e o homossexual; o branco e o negro e assim por diante. Neste sentido é preciso que nós educadores tenhamos um olhar todo especial em relação aos mais variados tipos de preconceitos e discriminações observados em sala de aula no que diz respeito à etnia, raça, gênero, cor e sexualidade, haja visto, que educar para a diversidade compreende a busca por uma sociedade mais justa onde toda e qualquer cultura seja respeitada pela sua história. Para concluir cito a frase retirada do texto do primeiro encontro do grupo de estudo considerada como um ensinamento de Boaventura de Souza Santos: “As pessoas e os grupos sociais tem o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza”.

AUTOR: SILVANO CAIRES SILVA